Antes eu não era o que eu sou hoje. Eu sei que mudei muito, antes eu era sem finalidade, sem história, me encontrava em solidão, chorava as escondidas porque tinha muitas dúvidas sobre a vida. Não era tão segura e a forma que tinha para me sentir bem era passar as noites sozinha escrevendo poesias e foi uma dessas noites que me fez tão tristemente temer minha própria poesia. Minha vida se tornara um mistério. Um suspiro da morte, ainda não desencantada ... Eu escrevia para ser tocada de emoção para chorar. Eu não tinha mais forças para sorrir. Meus olhos enegreciam lentamente de dor, eu criava e destruía a minha sombra confusa. Minhas poesias falavam de sentimentos insensíveis, de feridas, de rostos de pedra, falava de nós. hoje mudei. E agora tenho uma vontade indivisível de te falar docemente que te amo. E quero te confessar o meu terrível pudor de amar, te confessar que um dia quero ouvir o mar contigo, te abraçar olhando as estrelas. Queria te dizer que toda dor acabou e que nada mais importa além da rua doce presença.
Esse texto foi feito pela minha irmã : Iara Lima Abreu. *--*'
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