quarta-feira, 31 de agosto de 2011

'Definições Incompletas'


Ela costumava abrir todas as janelas, portas (...)' todos os meios onde houvesse saída, para que todos a vissem com clareza, vissem que ali não havia nada além dela própria. Olhava para essas aberturas, e de uma forma convidativa, procurava a quem chamar. A aventura persistia, a quem com ela soubesse cantar.
Foram dias chuvosos e tempestivos, outros com tamanho sol a se filtrar, e em todos eles, com eles ou sem eles, ela estava ali. Intacta. E sobretudo, FELIZ !

Por: Iazmin Lima Abreu.

domingo, 28 de agosto de 2011

'Delicada como uma flor'


Era claramente fácil perceber na face
Luz a me guiar.
Misteriosa como a lua se vestia nua
Sem medo de amar.

Silenciosamente lento corpo em movimento
Se pôs a bailar.
E para não ver a loucura
Escrevia versos de me admirar.

E assim se fez criança e eu sei sempre será.
Bailando na corda bamba
Seu jeito faz brotar a flor da esperança
Na flor que em mim está.

Era como ver Clarice e ela descobrisse
O depois do amar.
Era como chuva ao sol
Que sem saber ao chão vem a encontrar.

Era ela, sempre ela nessa aquarela
De mundo a rodar.
E sem saber virou princesa
E eu plebeu então me pus a cantar.

Autoria: José Mário.
Obrigada !

domingo, 21 de agosto de 2011

Simplicidade


Existe em mim um doce ato de alegria, de querer viver com a simplicidade que ninguém sequer sentia. Essa simplicidade que mostra os detalhes, que identifica o que realmente deve ser importante e o que deve ser valorizado.
Existe a lembrança, a mudança, e o tempo, existe uma enorme saudade, saudade do tempo de ontem, do calor de gente que vinha e ia, do sabor quente que se sentia ao provar da boca o proibido.
Existe a calma, a procura, a paixão, que nada mais é, a forma de não se sentir sozinho.
Existe em mim a doce verdade de um amor sincero, que não se exige, que não devora, só se pede, e se sente, o desejo de amar um ao outro.

Por: Iazmin Lima Abreu.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

'' Doce ''


Senta ! Eu vou tirar teus medos, vou acariciar teus cabelos, e mostrar que ainda é cedo para pensar na solidão.
Senta ! Te quero lúcido par me contar o que se passa, para dizer o que te acalma, pra tudo ficar em paz.
Escutaria os teus anseios, e procuraria todos os meios, para esses não te pertubarem mais.
E afogaria as tristezas, todas as incertezas, pra gente viver mais e mais.
Sentiria o que era doce, e se bastante fosse, deixaríamos tudo de lado, e se preciso fosse, sorriríamos a noite inteira.

Por: Iazmin Lima Abreu.