quinta-feira, 24 de março de 2011

O EU POETA !


Sinto a tristeza de um poeta, aquele que chora por ter que escrever de dor, por ter que relatar com palavras aquilo que ele mesmo vivenciou. Seu olhar triste me provoca inveja, pois ele derrama as mais puras lágrimas de amor, mentindo ao dizer que jamais amou. Ele desconhece o que mesmo criou, pois vive por viver, sem querer memorizar os momentos que ontem concretizou. 
Seu reflexo mostra um ser comum, no qual busca nas diferenças um modo exagerado de ser reconhecido. O poeta ama, o poeta vive, ele inventa e reinventa, assim podemos sentir através do que ele constrói um universo único e particular onde o grande autor somos nós mesmos.

Por: Iazmin Lima Abreu.

terça-feira, 22 de março de 2011

A Princesa e o Plebeu


Um dia eu vou te conhecer,
Numa praia, ou num mar.
Aonde eu não sei.
Eu só sei que ei de encontrar.
Numa igreja, ou num bar.
Como a história que eu li,
Onde o Plebeu era eu. 

A Princesa e o dragão.
Feito o sol Plebeu a noite
Explode igual vulcão
E se acalma quando soa
Uma voz na escuridão
Plebeu segura forte 
Minha mão, meu coração.

Música feita por : José Mário ( Música de letra simples, pequena  e melodia agradável ) 
Obrigada ! 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Deitada ao Meio - fio .


Deitada ao meio fio, olho para uma estrada que ah tempos ousei caminhar, mas hoje paro diante dela, e fico a espera do que ela me fará. Percebo que ela continua da mesma maneira que a deixei, me trazendo lembranças de coisas que vivi aqui. Continuei deitada, sem me preocupar com as pessoas que ali por perto transitavam, me olhando de uma maneira impiedosa, continuei ali, talvez a procura de uma resposta para as coisas que ali ficaram ou talvez a espera da minha própria volta, pois aquele lugar me pertencia como a qualquer outra pessoa que ali frequentasse, ele guardava tudo o que eu sempre desejei e conquistei fazendo daquele momento, um momento propício a reflexão, mostrando as escolhas que fiz e as que deixei de fazer, mas acima de tudo, me dando espaço para analisar o que eu tinha feito e escolhido até hoje.

Por: Iazmin Lima Abreu.

terça-feira, 15 de março de 2011

Metades de um sonho ;


 Hoje sonhei que eu estava com você, junto de você, mas no fundo eu sabia que aquilo só se passava de um curto e temporário sonho, no qual as imagens pareciam se destorcer a medida em que eu lutava para permanecer ao teu lado, até que em um breve momento tudo se foi, você, eu, o sonho, tudo não fazia mas parte de mim, eu simplesmente acordei. Fiquei surpresa, pois já havia um certo tempo que eu não recordava de tais sonhos e de determinadas reações que eu tinha sentido neles. Me senti na obrigação de procurar-te pois lembro bem que no nosso último encontro foi você que fez isso, e na partida eu sempre me oprimia, evitando o nosso contato, mas dessa vez eu iria fazer diferente, iria te mostrar o que eu vi e senti no meu sonho, ia te dizer as palavras que ficaram guardadas com medo de não serem levadas a sério, e mostrar que ao contrário do que parecia ser, tudo o que havia ali era puro e sincero. Você apareceu, mas desta vez, eu fui até você, e te abracei, não queria falar nada, apenas te olhar, te abraçar e te mostrar através de um beijo o verdadeiro AMOR que sinto por ti .

Por: Iazmin Lima Abreu.

segunda-feira, 7 de março de 2011

' O que gosto '

 
Gosto da mistura perfeita que o azul do céu e as nuvens que lá habitam se cruzam, a procura de estabelecer uma harmonia tão bela, capaz de nos proporcionar o desejo instigante de querer observá-lo.
Gosto da maneira com que as plantas crescem, pois as aprecio no momento em que a lentidão e o desabrochamento se tornão presentes, e observo que elas crescem, seja esse crescimento perceptível ou não.
E principalmente, gosto da luz e da elegância que a lua me traz, me fazendo enxergar o que as luzes da cidade jamais me permitiriam ver. Adoro a delicadeza com que ela aparece, me deixando em um extâse profundo, no qual nenhuma droga poderia me deixar. E quando ela ah de ir embora, eu procuro dormir pra amanhã poder ver o que ah lá fora.

Por: Iazmin Lima Abreu.

quinta-feira, 3 de março de 2011

O que se pode ver quando a janela abre !

 

Eu abri a janela várias vezes, para me certificar se o que eu havia visto a pouco ainda estaria lá, talvez a minha espera, ou apenas a espera que eu vá embora. É estranho a sensação de alegria que me dá ao saber que o que eu mas necessito ver, estar a uma distância muito curta, uma que eu posso decidir vê-la ou não, abri-la ou não. A minha ansiedade se transforma em algo inssessante, onde a minha curiosidade e a minha procura se tornão algo inssaciável enquanto eu não consigo o que quero, algo bem simples como eu quero agora, eu quero ter e ver a lua através da minha janela, eu quero ter a oportunidade de conseguir registrar o que eu vejo e o que eu sinto sem ter que explicar o que se passa no meu coração, necessariamente eu não exigiria mas nada, apenas existir, para poder saciar o que o mundo me oferece.

Por: Iazmin Lima Abreu.