quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Vazio Profundo ...



A minha boca, já não tem mais poesia ...
Os meus olhos,
Não têm mais palavras ...
Os meus olhos, 
Não têm mais estrelas ...
Caminho sozinho,
Sozinho de mim ...
Nem mesmo a solidão me acompanha ...
Nesta escuridão vazia ...
Cheia de você ...
Por todas paredes do meus peito
Por todos os lados da minha ilusão
Pelo abismo da minha esperança.
No perfume do meu desespero
Na miragem tóxica e pura dos meus pensamentos;
Tão cheia de você ...
No vazio,
o silêncio. 
E no meu rosto,
uma lágrima.
E dentro dela ...
VOCÊ !

Texto feito por meu querido e amado pai. José Ari Abreu dos Santos .

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