quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sede de ...


Tenho sede de amor;
E por maior que seja esse amor hesito em vivê-lo, pois sou como uma maresia tonteante, que indaga de forma brusca tudo o que ver pela frente. Devoro com os olhos a fragilidade de um amor sincero, onde a testemunha se desfaz quando ambas vão embora. E me dissolvo dentro de mim mesma, procurando uma maneira de amoldar-me a essas características que se dão quando alguém é amado.
Mas justamente quando estou prestes a compreender o que tudo isso significa, me deparo com a súbita sensação de não pertencer a nenhum desses grupos, esses que simplesmente amam, seja quem for.
Tento por vezes mostrar que o meu amor é diferente, o meu amor não exige nada a não ser, ser amado completamente. Sou estranha, pois guardo meu amor só pra mim e o mantenho dentro de um coração pulsante que aos pulos quer sair. Não transpareço o que sinto, pois não aprecio o óbvio e no entanto, gosto do mistério e do calor envolvente, onde vai se construindo aos poucos um sentimento, talvez eterno, ou não, mais infinito com certeza, chamado de Amor.

Por: Iazmin Lima Abreu.

2 comentários: