quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sede de ...


Tenho sede de amor;
E por maior que seja esse amor hesito em vivê-lo, pois sou como uma maresia tonteante, que indaga de forma brusca tudo o que ver pela frente. Devoro com os olhos a fragilidade de um amor sincero, onde a testemunha se desfaz quando ambas vão embora. E me dissolvo dentro de mim mesma, procurando uma maneira de amoldar-me a essas características que se dão quando alguém é amado.
Mas justamente quando estou prestes a compreender o que tudo isso significa, me deparo com a súbita sensação de não pertencer a nenhum desses grupos, esses que simplesmente amam, seja quem for.
Tento por vezes mostrar que o meu amor é diferente, o meu amor não exige nada a não ser, ser amado completamente. Sou estranha, pois guardo meu amor só pra mim e o mantenho dentro de um coração pulsante que aos pulos quer sair. Não transpareço o que sinto, pois não aprecio o óbvio e no entanto, gosto do mistério e do calor envolvente, onde vai se construindo aos poucos um sentimento, talvez eterno, ou não, mais infinito com certeza, chamado de Amor.

Por: Iazmin Lima Abreu.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Memórias de uma imaginação maluca !

Procuro inspiração por todos os lugares onde estou e por todos os lugares que ainda vou, mas não a encontro. Talvez a encontre, mas ela aos poucos foge de mim, me levando a um desespero destruidor onde tudo se perde, e vai embora sem ao menos dizer se volta. Só agora me dou conta do que escrevo, não escrevo coisas reais e sim memórias de uma imaginação que eu mesma dei a mim. Uso o poder da imaginação, pois ela me dar oportunidade de escrever coisas as quais eu não vivi, seja a mediucridade da morte ou a inocência de um amor. Imagino, apenas imagino o que poderia ser e o que tem que ser vivido ou apenas guardado na minha memória maluca, onde a escrita se torna algo primordial. Escrevo o que imagino junto com o que gosto, pois jamais escreveria algo que fugisse do que eu sou.

Por: Iazmin Lima Abreu.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

' Um Olhar Diferente '

 
Os meus olhos estão abertos, e tudo o que eles podem enxergar são reflexos de como eu me sinto. 
Agora, eu vejo um céu limpo e puro, cujas nuvens o enfeitam para que ele jamais esqueça que nunca está só.
Essas nuvens que mais se parecem algodão, que invadem de forma lenta, e que me protege do que distingo de ruim. Assim estou, envolvida na mais bela magnitude que possa existir, o céu, envolvida nas delicadas linhas do infinito, rumo a uma certeza absoluta, MINHA FELICIDADE!
Concluo que estou feliz, pois agora, olhando no reflexo de um rio, eu vejo meu reflexo e o reconheço, me mostrando verdadeiramente quem eu realmente sou.

Por: Iazmin Lima Abreu.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Continuarei Caminhando !


Dias difíceis passei, foi preciso eu sei, cada passo dado era um incentivo para se continuar a luta, estava só, mas vi você no reflexo do do meu próprio coração. Continuei caminhando e pude compreender o real motivo de eu ter feito isso. Quero que saibas que já não somos os mesmos de ontem , e tão pouco seremos amanhã o que somos hoje, demorei um certo tempo para perceber que nada poderia ser feito, e que essas mudanças tão drásticas e essas outras não tão notáveis estavam ali, e tínhamos que passar por elas e ficar com algumas delas, todos sabemos ou pelo menos você e eu, que elas vão determinar o que vamos ser de hoje em diante, o passado foi enterrado, as mágoas foram tiradas do peito e substituídas por algo melhor, as dúvidas e as incertezas continuaram presentes, elas nos mostram uma verdade suprema no momento certo. Tudo foi deixado para trás, mas nada foi apagado. Vamos continuar caminhando pelo horizonte, ele nos dará a felicidade que todos procuram, nos fará enxergar a essência de cada um, nos ensinando que não devemos temer e sim aprender, aprender que estamos aqui por uma razão, desconhecida, mas extistente.

Por: Iazmin Lima Abreu.

DURANTE UM SONHO !


Senti minha alma desprender-se de mim por um instante e nesse instante senti que não fazia mais parte desse mundo em que todas as pessoas são desconhecidas para mim. Foi um momento simples, onde o nada prevalecia na minha mente, me fazendo questionar da minha própria existência. Tentava tocar-me como antes, mas desconhecia cada centímetro tocado, aquele corpo já não me possuía, as pessoas que ali se encontravam zombavam da minha incapacidade de compreender que nada podia ser feito. Me mantive quieta, a procura de uma solução lógica, foi ai que percebi que eu morri apenas durante um sonho, um curto e desajeitado sonho, que ao acordar me fez soluçar de alegria, por ter entrado novamente no meu corpo.  

Por: Iazmin Lima Abreu.

quinta-feira, 24 de março de 2011

O EU POETA !


Sinto a tristeza de um poeta, aquele que chora por ter que escrever de dor, por ter que relatar com palavras aquilo que ele mesmo vivenciou. Seu olhar triste me provoca inveja, pois ele derrama as mais puras lágrimas de amor, mentindo ao dizer que jamais amou. Ele desconhece o que mesmo criou, pois vive por viver, sem querer memorizar os momentos que ontem concretizou. 
Seu reflexo mostra um ser comum, no qual busca nas diferenças um modo exagerado de ser reconhecido. O poeta ama, o poeta vive, ele inventa e reinventa, assim podemos sentir através do que ele constrói um universo único e particular onde o grande autor somos nós mesmos.

Por: Iazmin Lima Abreu.

terça-feira, 22 de março de 2011

A Princesa e o Plebeu


Um dia eu vou te conhecer,
Numa praia, ou num mar.
Aonde eu não sei.
Eu só sei que ei de encontrar.
Numa igreja, ou num bar.
Como a história que eu li,
Onde o Plebeu era eu. 

A Princesa e o dragão.
Feito o sol Plebeu a noite
Explode igual vulcão
E se acalma quando soa
Uma voz na escuridão
Plebeu segura forte 
Minha mão, meu coração.

Música feita por : José Mário ( Música de letra simples, pequena  e melodia agradável ) 
Obrigada ! 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Deitada ao Meio - fio .


Deitada ao meio fio, olho para uma estrada que ah tempos ousei caminhar, mas hoje paro diante dela, e fico a espera do que ela me fará. Percebo que ela continua da mesma maneira que a deixei, me trazendo lembranças de coisas que vivi aqui. Continuei deitada, sem me preocupar com as pessoas que ali por perto transitavam, me olhando de uma maneira impiedosa, continuei ali, talvez a procura de uma resposta para as coisas que ali ficaram ou talvez a espera da minha própria volta, pois aquele lugar me pertencia como a qualquer outra pessoa que ali frequentasse, ele guardava tudo o que eu sempre desejei e conquistei fazendo daquele momento, um momento propício a reflexão, mostrando as escolhas que fiz e as que deixei de fazer, mas acima de tudo, me dando espaço para analisar o que eu tinha feito e escolhido até hoje.

Por: Iazmin Lima Abreu.

terça-feira, 15 de março de 2011

Metades de um sonho ;


 Hoje sonhei que eu estava com você, junto de você, mas no fundo eu sabia que aquilo só se passava de um curto e temporário sonho, no qual as imagens pareciam se destorcer a medida em que eu lutava para permanecer ao teu lado, até que em um breve momento tudo se foi, você, eu, o sonho, tudo não fazia mas parte de mim, eu simplesmente acordei. Fiquei surpresa, pois já havia um certo tempo que eu não recordava de tais sonhos e de determinadas reações que eu tinha sentido neles. Me senti na obrigação de procurar-te pois lembro bem que no nosso último encontro foi você que fez isso, e na partida eu sempre me oprimia, evitando o nosso contato, mas dessa vez eu iria fazer diferente, iria te mostrar o que eu vi e senti no meu sonho, ia te dizer as palavras que ficaram guardadas com medo de não serem levadas a sério, e mostrar que ao contrário do que parecia ser, tudo o que havia ali era puro e sincero. Você apareceu, mas desta vez, eu fui até você, e te abracei, não queria falar nada, apenas te olhar, te abraçar e te mostrar através de um beijo o verdadeiro AMOR que sinto por ti .

Por: Iazmin Lima Abreu.

segunda-feira, 7 de março de 2011

' O que gosto '

 
Gosto da mistura perfeita que o azul do céu e as nuvens que lá habitam se cruzam, a procura de estabelecer uma harmonia tão bela, capaz de nos proporcionar o desejo instigante de querer observá-lo.
Gosto da maneira com que as plantas crescem, pois as aprecio no momento em que a lentidão e o desabrochamento se tornão presentes, e observo que elas crescem, seja esse crescimento perceptível ou não.
E principalmente, gosto da luz e da elegância que a lua me traz, me fazendo enxergar o que as luzes da cidade jamais me permitiriam ver. Adoro a delicadeza com que ela aparece, me deixando em um extâse profundo, no qual nenhuma droga poderia me deixar. E quando ela ah de ir embora, eu procuro dormir pra amanhã poder ver o que ah lá fora.

Por: Iazmin Lima Abreu.

quinta-feira, 3 de março de 2011

O que se pode ver quando a janela abre !

 

Eu abri a janela várias vezes, para me certificar se o que eu havia visto a pouco ainda estaria lá, talvez a minha espera, ou apenas a espera que eu vá embora. É estranho a sensação de alegria que me dá ao saber que o que eu mas necessito ver, estar a uma distância muito curta, uma que eu posso decidir vê-la ou não, abri-la ou não. A minha ansiedade se transforma em algo inssessante, onde a minha curiosidade e a minha procura se tornão algo inssaciável enquanto eu não consigo o que quero, algo bem simples como eu quero agora, eu quero ter e ver a lua através da minha janela, eu quero ter a oportunidade de conseguir registrar o que eu vejo e o que eu sinto sem ter que explicar o que se passa no meu coração, necessariamente eu não exigiria mas nada, apenas existir, para poder saciar o que o mundo me oferece.

Por: Iazmin Lima Abreu.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

SINTA-ME NA CANÇÃO !

Ouve-me como está canção que tu cantas ;
Ouve-me apenas por estar perto, sem nada a declarar.
Escuta tudo o que eu tenho para dizer-te através dos meus olhos, tenho certeza de que estes te darão as respostas de que tu necessitas e te envolverão em uma plenitude inquestionável.
Me escuta e me embala para que essas cicatrizes que carrego no corpo não transpareçam de uma maneira que as pessoas se afastem de mim. Veja a simplicidade com que te toco, pois essas sim, são as maneiras mais sinceras de demonstrar o que sinto. Faça com que esse instante traga inúmeras sensações, faça com que esse instante nos permita deixar de sermos incomunicáveis. Esse instante que eu te escuto e tu me escutas, por uma simples e única canção.

Por: Iazmin Lima Abreu.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Uma função chamada ESCREVER .




Essas mãos que hoje coloco sobre a mesa são as mesmas que quando criança procurava algo para tocar e se deliciar nas suas formas, são as mesmas que eu me machuquei na ânsia de concertar algo que hoje observando não se tinha conserto. São as mesmas que escrevi linhas e mais linhas sobre o que eu sentia e o que eu pensava que os outros sentiam, são as mesmas que trabalharam por dias numa determinada função sem cessar, e que com o passar dos anos elas reconhecem que já é tempo de parar.Mas eu não vou parar, jamais. Levo o pensamento de  'Clarice Lispector' comigo, esse que diz : 'Enquanto houver perguntas e essas não tiverem respostas eu continuarei a escrever' .

Por: Iazmin Lima Abreu.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vou fechar meus olhos e ... dormir !



Vou fechar meus olhos e me isolar deste mundo, pois meu ser encontra-se infeliz. Vivo nesse incomodo incessante de que a angústia é a prioridade entre outras desequilibradas emoções. O desgosto se fez presente em tudo o que faço e realizo e sou sarcástica ao dizer que foi eu mesma que provoquei isso. Essa sonolência que sinto hoje são apenas amostras do que eu constantemente passei ontem. Sobretudo, me defino como um ser imperfeito que ao fechar os olhos quer apenas dormir e sonhar com algo bom.

Por: Iazmin Lima Abreu.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Te Amo de um jeito simples, mas um jeito só meu de AMAR !

 
O que mais me angústia agora é ter que descrever como me sinto, é ter que mostrar além de palavras que algo mais acontece, algo indivízivel, mais existente. Eu só posso te dizer que Eu Te Amo de um jeito simples, mais um jeito só meu de amar e exijo que você se satisfaça apenas com isso. Apenas te peço que me deixe dormir por esta noite, pois estes últimos dias me encontro com insônia profunda de tanto me atormentar procurando meios de te comprovar o que eu sinto. Lentamente em todo entardecer me envolvo numa melancolia, uma que mais se parece um enorme labirinto, aquele que me perco na tentativa de te encontrar. A minha obsessão é tão grande que eu pulo as paredes em vez de apenas caminhar pelos corredores, não faço isso por que quero, e sim por que tenho pressa, muita pressa, a vida passa rápido e eu queria te encontrar o mais rápido para te pedir que viva ela ao meu lado.

Por: Iazmin Lima Abreu.