segunda-feira, 10 de outubro de 2011

'A Bela e a Fera'


Dois mundos totalmente distintos os separavam, dois corpos relutantes de fervor necessitavam da essência que alimenta e modifica o que somos. Ele, grande, mas cheio de medos, cheio de vergonha, cheio do fedor do sangue das almas vivas mais ingênuas que pudera matar. Ela, pequena, cheia de coragem, bravura, e porque não dizer temor ? Cheia de certezas, a delicadeza estava ao seu favor. Possuíam assim, diferenças incalculáveis, mas, por motivos maiores, por 'detalhes' maiores modificaram-se. E a beleza, essa deu-se pela sinceridade do coração, pela troca de emoções verdadeiras e por uma pétala que soube cair no chão.

Por: Iazmin Lima Abreu.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

'Morte'


Amanhece, e antes mesmo de se pedir mais um pouco de silêncio, já são ouvidas as badaladas dos sinos da igreja. Pela audição nota-se que se trata de uma morte. Morte! Nunca soube lidar com ela, não com a minha, com a dos outros, nunca soube realmente como me ausentar desse sufoco que ela causa ao peito. São choros e mais choros angustiados, e estes mesmos são engolidos pela triste notícia de quem vai pro céu, não volta mais. Procura-se refúgios para eliminar essa solidão, essa melancolia que sempre e nunca se trás em vão. Morte! Nunca soube lidar com ela, só sei que temos apenas a obrigação de deixá-la livre, solta, e independente. Ela sabe, sempre sabe a hora de vir.

Por: Iazmin Lima Abreu.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

'Definições Incompletas'


Ela costumava abrir todas as janelas, portas (...)' todos os meios onde houvesse saída, para que todos a vissem com clareza, vissem que ali não havia nada além dela própria. Olhava para essas aberturas, e de uma forma convidativa, procurava a quem chamar. A aventura persistia, a quem com ela soubesse cantar.
Foram dias chuvosos e tempestivos, outros com tamanho sol a se filtrar, e em todos eles, com eles ou sem eles, ela estava ali. Intacta. E sobretudo, FELIZ !

Por: Iazmin Lima Abreu.

domingo, 28 de agosto de 2011

'Delicada como uma flor'


Era claramente fácil perceber na face
Luz a me guiar.
Misteriosa como a lua se vestia nua
Sem medo de amar.

Silenciosamente lento corpo em movimento
Se pôs a bailar.
E para não ver a loucura
Escrevia versos de me admirar.

E assim se fez criança e eu sei sempre será.
Bailando na corda bamba
Seu jeito faz brotar a flor da esperança
Na flor que em mim está.

Era como ver Clarice e ela descobrisse
O depois do amar.
Era como chuva ao sol
Que sem saber ao chão vem a encontrar.

Era ela, sempre ela nessa aquarela
De mundo a rodar.
E sem saber virou princesa
E eu plebeu então me pus a cantar.

Autoria: José Mário.
Obrigada !

domingo, 21 de agosto de 2011

Simplicidade


Existe em mim um doce ato de alegria, de querer viver com a simplicidade que ninguém sequer sentia. Essa simplicidade que mostra os detalhes, que identifica o que realmente deve ser importante e o que deve ser valorizado.
Existe a lembrança, a mudança, e o tempo, existe uma enorme saudade, saudade do tempo de ontem, do calor de gente que vinha e ia, do sabor quente que se sentia ao provar da boca o proibido.
Existe a calma, a procura, a paixão, que nada mais é, a forma de não se sentir sozinho.
Existe em mim a doce verdade de um amor sincero, que não se exige, que não devora, só se pede, e se sente, o desejo de amar um ao outro.

Por: Iazmin Lima Abreu.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

'' Doce ''


Senta ! Eu vou tirar teus medos, vou acariciar teus cabelos, e mostrar que ainda é cedo para pensar na solidão.
Senta ! Te quero lúcido par me contar o que se passa, para dizer o que te acalma, pra tudo ficar em paz.
Escutaria os teus anseios, e procuraria todos os meios, para esses não te pertubarem mais.
E afogaria as tristezas, todas as incertezas, pra gente viver mais e mais.
Sentiria o que era doce, e se bastante fosse, deixaríamos tudo de lado, e se preciso fosse, sorriríamos a noite inteira.

Por: Iazmin Lima Abreu.

domingo, 31 de julho de 2011

Ato de sentir ;



Não me peça para amar ;
Amar está no ato de sentir, e pra falar a verdade, não costumo controlar essa coisa toda.
Sinto o que se sente, e procuro não dá significado pra tudo o que vejo e desejo. E se desse. Só eu entenderia.
Sou aquelas emoções guardadas;
Aquelas ondas dominantes de inquietação, que buscam imprevistos para certificar o que realmente se passa dentro delas. 
E quando se certificam que o que há dentro de si é algo grandioso e devasso, voam em direção ao infinito, cantando melodias sinceras de um amor verdadeiro que se pede pra ser vivido. 
Espalham essências que hipnotizam, e testemunham a luminosidade do que se chama amor.
A perfeição se torna algo indesejável, porque só o que se deseja no momento .. É amar !

Por: Iazmin Lima Abreu.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

'Primavera'


Deixei me levar pelo vento, pelas ruas, pelos caminhos (...)'
E misteriosamente tudo se fez primavera; Tudo se fez o doce perfume do meu bem querer. O aroma do amor eternizou-se na súplica cumplicidade do nosso medo. Medo de errar ? Ou medo de amar ?

Por: Iazmin Lima Abreu.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Faltam-me ;


Faltam-me promessas;
Faltam-me objetos;
Faltam-me palavras (...)
E todas essas faltas, que são tantas, e tamanhas, são desnecessárias para o que eu realmente quero.
O que me é necessário hoje é que estás faltas, que são tão constantes de algo, ou de tudo, fosse esquecido, ou mesmo, aniquilado.
O que me falta são sorrisos alegres;
São amores vividos por inteiro;
São poemas produzidos com uma simplicidade de tocar a alma.
Hoje tudo isso me falta, mas amanhã, ou hoje, depois que o sol se pôr, eu vou deitar, e imaginar que nada me falta, que só a felicidade me basta, e que tudo isto, que até agora não significava nada para mim, me serviria de refúgio , para que eu deixasse de exigir demais.

Por: Iazmin Lima Abreu.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Traços Nobres



Ela possuía traços nobres, e por possuí-los, não se tornara mais uma no mundo. Podia-se dizer que era inquieta, pois não se continha em apenas observar, tinha um interesse maior, um que a permitia sentir as coisas da forma mais intensa possível. Tinha olhos expressivos, esses que jamais a impossibilitara de esconder o seu maior segredo, esse, que se revelado, a devoraria. E por esse motivo se isolava do mundo, moldando a cada dia uma característica sua, a que só ela possuía o dom de compreender.
Sua alma compara-se a avidez de um rio, onde a transparência faz com que os que estejam ao seu redor, possam indagar se seu semblante condiz com a de um anjo. E todas essas suas características, são e serão válidas até sua morte, pois ela nasceu com isso, com a simplicidade, com a doce delicadeza de ser uma mulher.

Por: Iazmin Lima Abreu.

terça-feira, 14 de junho de 2011

'Alma Iluminada'

Olhe pra está foto e apenas perceba a delicadeza de tudo que a envolve, não ah nenhum objeto grandioso aqui, apenas uma pessoa, eu mesma, dominada por uma súbita sensação de bem estar que não se explica, e não se iguala, só se sente .. e nada mais.

Por: Iazmin Lima Abreu.

domingo, 12 de junho de 2011

Aquele que ousou cantar a música ...


A canção já foi cantada, os versos simples se solidificaram na alma, e toda nossa euforia se resumiu em um sorriso. Teus gestos improvisados caíram bem em cada momento, e a música fluía como trilha sonora a nossa companhia. Já são quase 10 e a hora pede silêncio, pede que eu vá embora e te deixe aqui, mas tu me faz bem, me faz parecer uma criança, uma que ama por inocência, e acima de tudo, por amor. Mas é chegada a hora da partida, aquela que não me permite dizer o que desejaria, mas vou embora, amanhã pode ser outro dia e a gente comemora. O hoje é uma dúvida, onde daqui a pouco tudo se resolve, e relata tudo, ou o pouco que já vivemos. Não deixe nunca de olhar nos meus olhos, pois estes te mostrariam tudo o que precisas saber, e quando eu não falasse nada, eles te traduziriam o que se passa dentro do peito, aqui dentro se passa amor, se passa o desejo de um dia estarmos juntos. - FELIZ DIA DOS NAMORADOS !

Por: Iazmin Lima Abreu.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O que tu procuras ? Amor ?


Quem és tu garota dos olhos da cor de mel ? O que tu procuras a está hora da noite ? Quem são estes que tu finges que amas, mas não saberia definir seus nomes ? Eu sei bem quem tu és, pois te via sempre nos mesmos lugares, mas sempre com diferentes pessoas, te via com aqueles homens, todos bem vividos, mas cujo os olhos demonstravam insatisfação pela vida. Pobre coitada, porque foi cair na mão destes homens ? Certamente eles não te farão feliz por muito tempo. Acho que sei o porque de tu andares na rua tão tarde, sei o que tu procuras, procura ter um amor como todas as outras pessoas, mas tua procura diária não andas te fazendo bem. Você sempre andas com um olhar sedento de amor, mas nunca sequer notou de que eles eram observados de longe, por alguém que sempre te amou. Te vejo pelas estradas da vida, caminhando sempre em direção ao oriente, nunca olhando para trás, tomando sempre decisões importantes, mas nunca sabendo pra que lado ir. Eu só queria fechar teus olhos e te fazer dormir por está noite, era tudo o que desejaria, e quando você acordasse eu não estaria mais aqui, pois sei que meu amor te assustaria. Quem és tu garota dos olhos da cor de mel ? Hoje eu tenho a resposta : É aquela que eu amei desde criança, é aquela cujo os olhos me devoram sem ter a intenção de me machucar, enfim ... É a mulher que eu nasci para amar por toda a minha vida, mesmo que a tenha somente enquanto sonhas.

Por: Iazmin Lima Abreu.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Música - Na Nave do coração ♫'

Lembra quando a gente ia pra escola ?
Eu te cantava mais nem me dava bola,
Naquele tempo já era apaixonado por ti.
Duas crianças a brincar no mundo a fora
De piqui-esconde, correr, jogar de bola.
Foi escondido que um beijo então lhe pedi.

Fomos crescendo e trilhando outros caminhos,
Faz muito tempo e hoje estou sozinho,
Em todo bar que eu canto só me lembra você.
Talvez não se lembre da criança lá do bairro
Que te ganhava cantando alguns embalos.
Tenho certeza que agora se lembra de mim!

As pessoas não passam em nossa vida
Como um trem na estação, passam como um avião
Passam como estrelas cadentes,
É um amor inconsciente na nave do coração.
Por isso vim aqui, cantar essa canção
E dizer que adorei te conhecer !

Autoria : Zé Mário .

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Não existiu ? Ou deixou de ser ?


Tu que chegastes ontem até mim, resolveu que deveria partir logo hoje, tão cedo, tão frio e tão rápido, não evitei, apenas permiti que tu fosses embora e não olhasse para trás. Mal sabia que tua presença não se passara apenas de uma ilusão, de uma invenção do meu próprio ser, que procurava incansavelmente alguém como tu. Tua face foi inventada por mim mesma, pois eu necessitava ver a expressão sincera de alguém que deseja viver ao meu lado, sonhei com a tua imagem, essa que a princípio me dava a paz de uma alvorada em dia de domingo, mas que agora se destrói a medida que o tempo passa, não permitindo que nenhum traço teu seja relembrado por mim novamente. Hoje vejo teu retrato no interior da minha alma, ele serve para certificar que tu um dia existiu.

Por: Iazmin Lima Abreu.